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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Frases: A Esperança


Fecho bem os olhos e tento alcançá-lo em meio às centenas e centenas de quilômetros para fazer com que meus pensamentos penetrem na mente dele, para informá-lo de que não está sozinho. Mas ele está. E não tenho como ajudá-lo.

Peeta: Eu nunca deveria ter deixado que nos separassem!

                                                        Caesar: E o que diz o seu coração?                                                            Peeta: Que não deveria ter confiado nele. Isso é tudo.

Quanto tempo faz? Oito meses? Nove? Quanto tempo, desde que tivemos essa liberdade pela última vez? Não é exatamente a mesma coisa. Mas é o mais próximo da felicidade que imagino poder conseguir chegar às atuais circunstâncias.

Em outras palavras, se eu sair da linha, estamos todos mortos.

Sei que ele só falou aquilo por se preocupar comigo, mas eu realmente preciso que ele fique do meu lado, não do lado de Coin. Como é possível que ele não saiba disso?
             
Não há sentido em tentar ditar o que Gale deve pensar. O que, para ser honesta, é uma das razões de eu confiar nele.

Ou eles vão te matar ou te beijar, ou ser você. – Finnick

Afasto de mim o pensamento porque é exageradamente doloroso remoê-lo sem perder inteiramente os frágeis sustentáculos que mantêm minha sanidade sob controle.

Poder. Tenho uma espécie de poder que jamais soube que possuía.

O que foi que fiz no passado? Penso na trilha de destruição atrás de mim - meus joelhos enfraquecem e me sento. 

Ele tentou me proteger (...) e não apenas eu fracassei em protegê-lo como também cuidei para que horrores ainda maiores o atingissem.

Por um momento uma dor muito real aparece estampada no rosto dele. Em seguida a raiva fria a substitui. Ele se vira e vai embora. Talvez eu tenha sido rancorosa demais, não tenha dado há ele tempo suficiente para se explicar. Talvez todos estejam apenas tentando me proteger ao mentirem para mim. Eu não ligo.  Não aguento mais as pessoas mentindo para o meu próprio bem. Porque, na realidade, elas fazem isso pelo bem delas próprias.

O que está acontecendo conosco? Por que agora estamos constantemente em conflito? Está tudo muito confuso, mas de certa forma sinto que se voltasse à raiz dos nossos problemas, minhas ações apareceriam no centro deles. Será que quero mesmo afastá-lo de mim?


Até parece que sirvo de exemplo para alguém. Ah, quem se importa? Todos pensam que sou maluca mesmo.

“Eles não podem me fazer nenhum mal. Não sou como vocês. Não há mais ninguém no mundo que eu ame.”
      O que vai me quebrar?                                                                                                                                (...) O que vai me quebrar em um milhão de pedacinhos de modo que eu fique além de qualquer possibilidade de utilização? Não menciono isso a ninguém, mas a questão devora minhas horas de vigília e se enreda por meus pesadelos.

- Como é que você suporta? 
–Eu não suporto Katniss! Eu obviamente não suporto. Eu me arrasto dos pesadelos todas as manhãs e descubro que não há nenhum alivio em estar acordado. É melhor não ceder a isso. É dez vezes mais demorado se recuperar da crise do que entrar nela.

Não consigo mais ficar aqui. Precisam me levar para longe daqui. – Katniss

Apesar do que sinto por Peeta, é nesse momento que aceito no fundo do meu coração que ele jamais voltará para mim. Ou que eu jamais voltarei para ele. (...) Morrerei pela encrenca em que me meti. E ele morrerá insano e me odiando.

Sei que ele estava desesperado. Isso faz as pessoas cometerem todo tipo de loucura. – Gale

Gostaria muito que Peeta estivesse aqui. (...) Será que é minha própria história que está me deixando tão sensível? Por acaso não estamos em guerra? 

- Ótimo. A gente sabe como discordar um do outro – diz ele – A gente sempre soube. De repente, isso é uma boa.

Estou fazendo tudo errado. Não sei por que estou tão na defensiva. O que há de errado comigo? – Katniss

Finalmente ele está conseguindo me ver como eu realmente sou. Violenta. Não confiável. Manipuladora. Mortífera.                                                                                                                                           
E eu o odeio por isso.

 Não tenho como afirmar que somos efetivamente “amigas”, mas possivelmente a palavra “aliadas” se encaixaria muito bem. Isso é bom. Vou precisar de uma aliada.

- O problema é que não consigo mais dizer o que é real e o que é inventado.


-Em quem posso confiar?
-Bem, em nós, para começo de conversa.

Com pouquíssimo esforço, minha vida rapidamente se transforma em um pesadelo morfináceo. Quero de um momento para outro contar tudo para Peeta a respeito de quem ele é, e de quem sou eu, e de como acabamos aqui. Mas não sei como começar. Inútil. Sou uma inútil.

Não confie neles. Não recue. Faça o que você veio fazer. - Boggs

Irônico, incentivador, um pouquinho engraçado, mas não à custa de ninguém.

- E se eu conseguisse criar asas, poderia voar. Só que as pessoas não conseguem criar asas –diz ele – Verdadeiro ou falso?                                                                                                                                   – Verdadeiro – digo. – Mas as pessoas não precisam de asas para sobreviver.

- Você ainda está tentando me proteger. Verdadeiro ou falso? – sussurra ele. 
–Verdadeiro – respondo. A resposta parece requerer mais explicações. – Porque é isso que você e eu fazemos. Protegemos um ao outro. 

- Não deixe que ele o tire de mim.
- Não. Eu não quero...
-Fique comigo.
- Sempre - murmura ele.

Eu ainda estou cheia de ódio. Quando a energia que o motiva diminuir, ficarei impraticável.

Você era o motivo de eu estar viva. – Katniss.

Eu sei que isso aconteceu e, no entanto, não parece real.

Eu acho... que você ainda não faz a menor ideia do efeito que exerce. – Peeta.

Não sei por que a voz dele me alcança quando nenhuma outra consegue.

Lágrimas fazem meus olhos arderem. (...) Esse era meu trabalho. Essa era nossa promessa tácita, de todos nós, uns com os outros. (...) As rachaduras começam a se abrir dentro de mim, ameaçando me partir em pedaços.

Um dia eu acordo, seguindo todas as expectativas, e sei que não terei permissão de viver em meu mundo de sonhos.

Desprovida de trabalho, o pesar me sufoca.

Recuso-me a acreditar que isso seja verdade. Há coisas as quais é impossível sobreviver.

Eu preciso aguentar. Preciso saber a verdade sobre o que aconteceu.

Por que não estou morta? Seria melhor para todo mundo se eu estivesse morta...

Não tenho mais nenhum compromisso com aqueles monstros chamados seres humanos. Eu mesma me desprezo por fazer parte deles.

Mas no fim a quem isso tudo beneficia? A ninguém. A verdade é que viver num mundo onde esse tipo de coisa acontece não traz beneficio a ninguém.



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