Páginas

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Problemas de leitor

Olha pra abrir a semana, tá aqui uns problemas, que no meu ponto de vista são os 5 principais que um leitor possui:

5 - Você quer muito ler o livro e pergunta a seu melhor amigo(a), que já leu, se o livro é bom, e ele desmancha o final na sua cara, sem você ter tido tempo de respirar...
4- Você está passeando por uma loja, e vê... o que? O LIVRO QUE TEM O VALOR DE UM PÂNCREAS, POR MENOS DA METADE DO PREÇO! Mas você não têm dinheiro...
3- Você conseguiu comprar o livro que esperava um século pra chegar e... TCHARAM! Seus professores dão uma semana de prova... aí não dá pra ler o livro!!! ( aconteceu comigo quando chegou a minha preciosa Marca de Atena)
2- Você tá lendo o livro, tá mega curioso, mas você se lembra que tem que fazer aquele trabalho... Aí você liga o computador, mas não fica divertido sem entrar no seu face... Aí aparece umas *82309183920 bilhões de pessoas, falando sobre o que vai acontecer com o personagem... *obs.: inventei esse número agora :)
1- Você não tem tempo pra ler os livros que você quer... É tão depressivo...Trágico, trágico!

Finalizando, assisti esse vídeo no face, na pag. que eu curti, A Vila dos Livros, e achei muito, muito, minha cara quando eu vou na livraria com minhas amigas... ; ) kkkkk

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Memórias Póstumas de Brás Cubas

Li para fazer um trabalho de português. Bem, considerando que é uma obra do Machado de Assis, que é bem antigo, e o tema é um romance infeliz... Não é muito o meu estilo, pelo o menos.

O personagem, também autor, Brás Cubas, conta a história de sua vida... Teve uma infância feliz onde seu pai sempre sentiu muito orgulho dele.
 Ele teve uma paixão aos 17 anos, Marcela, uma espanhola, que ele teve de deixar para trás, para estudar na Europa. Ao chegar ele a reencontra, só que ela não era a mesma coisa, a doença havia retirado toda a sua beleza.
Cubas também teve uma grande amor... Virgília... Os pais queria que eles se casassem no inicio, mas eles acabaram se abandonando. Quando se reencontraram Virgília estava casada com um político, Lobo Neves. Entretanto, foi aí, que eles descobriram que se amavam.
"Sim, senhor, amávamos. Agora, que todas as leis sociais nós impediam, agora é que amávamos."
Não vou dizer se eles ficaram juntos, ou não. Só vou dizer para não criarem grandes expectativas com esse livro... Experiência própria...
Frases do livro:

"Raivas, se as tinha, ficavam encerradas em seu coração."

"Creio que nesta noite, apertei-lhe a mão com muita força, e ela deixou-a ficar, como esquecida, e eu a abraça-lá, e todos com olhos em nos, e nos outros que também se abraçavam e giravam... Um delírio."

"Não pude dormir; estirei-me na cama, é certo, foi o mesmo que nada. Ouvi as horas da noite. Usualmente quando eu perdia o sono, o bater da pêndula fazia-me muito mal; esse tique-taque soturno, vagaroso e seco parecia dizer a cada golpe que eu ia ter um instante menos de vida."

"Ele dá de ombros, fecha a janela, estira-se na cama e folheia o livro devagar com amor, aos goles..."

"Com efeito, eu havia faltado à palavra que dera... Questão de ciúmes."

"Digam o que quiserem os hipocondríacos: a vida é uma coisa doce."

" O caso dos meus amores andava mais público do que eu podia supor."

"Quem escapa a um perigo ama a vida com outra intensidade."

" Nos primeiros dias, depois daquele incidente, folgávamos de imaginar o dia da separação, se houvesse separação, a tristeza de um e outro... E para fugir ao suposto perigo, apertávamos com abraços.

"Uma conversa sem palavras entre a vida e a vida, o mistério e o mistério."

"Mas o mundo da lua, esse desvão luminoso e recalcado do cérebro, que outra coisa é senão a afirmação desdenhosa da nossa liberdade espiritual?"

"Começo a ficar patético e prefiro a dormir."

"Não importa; a loucura entra em todas as casas."

"Uma hora de ilusão que lhe da a maior felicidade do mundo."

"A voz mal podia sair-me do peito; e aliás não tinha descoberto toda a cruel verdade."

"Quando levantou a cabeça vi que chorava deveras... Digo-vos que as lágrimas eram verdadeiras."

" Cuido que não nasci para situações complexas. Esse empurrar de coisas oposta, desequilibrava-me."

" A dor cedia algumas vezes, mas cedia a indiferença, que era um sono sem sonhos, ou ao prazer, que era um a dor bastarda."

" A voz mal podia sair-me do peito; e aliás não tinha descoberto toda a cruel verdade."

"Reconciliação  oportuna, porque a solidão pesava-me, e a vida era pra mim a pior das fadigas, que é fadiga sem trabalho." 

sábado, 11 de maio de 2013

Frases: Pandemônio



Julian: Não consegue dormir?
Lena: Eu estava dormindo. E você?
Julian: Não. É bobagem mas... Eu tenho sonhos ruins. Pesadelos. Sempre. E você? Já teve pesadelos?
Lena: Nunca.

"Por um momento eu me sinto mal por ele. Ele viu muita coisa em tão pouco tempo."

"A raiva e a dor latejavam atrás de meus olhos, estreitando minha visão como se eu estivesse em um túnel."

Graúna: Não entendeu ainda? Você não pode me dizer o que sentir.

"Por favor. Por favor. Me tire daqui. Meu coração vai explodir; não consigo respirar."

"Por debaixo de suas cores eles também são animais. Eu não poderia ter ficado lá; jamais vou voltar."


Alistar: Por que você não gosta de Azul?
Lena: Eu gosto. Bom, ela não fala direito comigo, mas... É tão obvio assim?

"Ela enterrou essa parte de si e guardou em um lugar bem lá no fundo, inalcançável."

"Palavras antigas; palavras que me fizeram cair de joelhos:
Viva livre ou morra."

"Outra história. Nós nos agarramos a ela com força, e aquilo que acreditamos acaba se tornando verdade."

"Eles não vão conseguir; não são organizados."

"Há livros - livros de verdade, livros banidos, livros antigos - empilhados por todos os lados. Prego os colecionava. Não bem mais do que isso. Ele os acumulava, do mesmo jeito que o restante de nós acumulava comida."

"Mas imaginar aquilo fez todo o meu corpo doer: toda aquela liberdade, todos aqueles sentimentos e tanta vida. É melhor, muito melhor, não pensar nisso."

Lena: Não foi nada importante.
Prego: Tudo é importante! Você não entende? Nós...
Graúna: Ela entende. Já ouviu isso umas mil vezes. Dê tempo a ela.

"Nunca deve haver pistas a serem apagadas. Assim  nunca há uma trilha a ser seguida."

Lena: Espero que os encontre. Espero que encontrem todos, até não sobrar mais nenhum... Antes que encontrem você.
Julian: O que disse?
Lena: Antes que encontrem todos nós.

"Jamais viro a cabeça, claro. Mas um dia vou olhar. Um dia vou olhar, ele vai estar de volta e tudo vai ficar bem. E até que isso aconteça, eu corro."

" Está é a questão: não nos importávamos de verdade. Um mundo sem amor também é mundo sem riscos."

"Venha me esforçando muito para não pensar no nome dele, nem mesmo respirar a ideia dele."

"Isso é tudo que tenho que fazer: ouvir, observar, ficar em silêncio."


Sarah: Se você é inteligente, você se importa com as pessoas. E se você se importa, você ama.

" Não faz sentido olhar para trás. Não posso olhar para trás."

Sarah: Nada mau. Você quase parece humana.
Lena: Obrigada.
Sarah: Eu disse quase.
Lena: Bem, então quase obrigada.

" Por um segundo sinto como se estivesse entrando em um sonho, e fico ali parada, me esforçando para este outro mundo."

"Acho que é uma forma deles terem o que fazer, tarefas que preenchem tantas horas vazias."

"Entregar-se. Sentir o peso ao seu redor, sentir os pulmões sendo comprimidos, a pressão baixa e lenta. Permitir-se afundar ainda mais. Não há nada além do fundo."

"O sofrimento é como afundar, como ser enterrada... Não há nada em que s segurar, nenhuma margem, nada em que eu possa agarrar-me para emergir. Não há nada a fazer a não ser se entregar."

Lena: Vou ficar bem... Não estou acostumada.
Sarah: Você se acaba acostumando com o tempo.

" Este não é meu mundo. Meu mundo está se desenrolando a quilômetros daqui."

" Mas é claro que não foi assim. Não podia ter sido."

" Por um segundo, algo antigo vem la do fundo, cresce dentro de mim, e eu poderia cair no chão e gritar, ou abrir os braços e gritar. Depois de tanto tempo presa, quero sorver todo o espaço, toda a luz, o ar livre se espalhando ao meu redor por todos os lados."

"... Teria sido melhor e Graúna tivesse me deixado a onde me encontrou. Eu estava mais próxima de Alex naquele momento. Ele estava logo ali, do ouro lado do túnel comprido e escuro. Eu podia ter percorrido aquela escuridão; podia tê-lo encontrado de novo."

Sarah: Todo mundo diz que ele é desagradável. Mas eu não acho. Ele sempre foi legal comigo.


" Alex. Alex. Alex: minha razão para tudo, minha nova vida, a promessa de algo melhor... Não. Nada vai voltar a ficar melhor."

"Meu melhor amigo. Meu namorado. Meu amor."

" Amor, o mais mortal de todos os males.
O amor pode matar.
Alex.
Você pode tanto morrer de amor...
Alex.
...quanto da falta dele. 
Alex."

"A dor volta como uma facada, como uma facada perfurando abaixo das minhas costelas."

" Não respondo. Não consigo. Uma vida inteira de medos e alertas pulsam em mim, as palavras piscam rapidamente em minha cabeça: ilegal, perigoso, errado... 
Respiro fundo e tento ignorar a sensação dentro de mim."

" Os animais estão do outro lado... Falam com suavidade, contam mentiras e sorriem enquanto cortam suas gargantas."

" Agora estou acordada e consciente, só quero dormir de novo. Pelo menos, enquanto durmo posso sonhar que estou com Alex, posso sonhar que estou em outro mundo."

"Quando não consigo mais seguir em frente, nem sequer mais um centímetro  deito a cabeça no chão e espero a morte. Estou cansada demais para sentir medo."

"No começo, há fogo..."

"A Lena antiga teria medo... Mas ela já morreu. Eu a enterrei."

Julian: Não sei o que está acontecendo. Não entendo nada. Não sei o que vai acontecer depois. 
Lena: Não é pra saber.

Lena: Julian não somos iguais. Estamos em lados diferentes. Você sabe disso, não sabe?
Julian: Não sei mais de que lado estou.

"É assim que eles nós querem: em pânico, fracos e separados. Assim é mais fácil nos matar"

Julian: Qual é o seu nome?
O homem rato: Não tenho nome.
Julian: Todo mundo tem um nome.
O homem rato: Não mais. Nomes não significam mais nada. O passado morreu.

Lena: Por que?
O homem rato:Não queria ser curado.
Julian: Por que não?
O homem rato: Eu já estava doente.
Julian: O que aconteceu?
O homem rato: Ela foi curada. E eu escolhi...isto. Aqui.
Julian: Espere, espere. Não entendi. Vocês foram infectados juntos, mas ela foi curada?
O homem rato: Eu não vi. Depois disso nunca mais a vi.
Julian: Não entendo...
O homem rato: Eles já a tinham tirado de mim uma vez. Eu não queria perde-la de novo. 

" Estou com medo do que ele tem a dizer, do que ele vai escolher, de para onde vai. Mas estou apavorada com o que quero: para ele e, pior de tudo, dele. Porque eu o quero. Nem sei direito o que exatamente, mas a vontade está presente, assim como antes estava o ódio e a raiva, no mesmo lugar. Isso... É um buraco infinito, que se estende a frente como um túnel; que segue até o fundo, abre um buraco dentro de mim."

" Julian está em algum lugar no meio daquelas luzes, naquelas manchas, pessoas e prédios. Será que está com medo? Será que está pensando em  mim?

" Sinto uma pontada de tristeza. Tive de abrir mão de tanta coisa, de tantos eus, de tantas vidas. Cresci para além dos detritos de minhas vidas antigas, das coisas, das pessoas de quem gostava.
Grace. Hanna. Alex.
E agora, Julian.
Não era essa pessoa que eu queria ser."

" O ódio é uma corda apertando meu pescoço."

" Como a mente tenta te distrair de forma idiota..."

" Por favor...
Uma chance de apenas vê-lo.
Preciso que ele saiba que vim procurá-lo.
Preciso que ele saiba que, de alguma forma... Eu comecei a amá-lo.
Por favor."

Julian: O que acontece agora?
 Lena: O que agente quiser.
Julian: Qualquer coisa?
Lena: Qualquer coisa, tudo.

" O mundo se fecha ao meu redor como uma pálpebra: por um momento tudo fica escuro"

" Impossível. Fecho os olhos e torno a abri-los: o garoto que saiu dos sonhos, da outra vida." 








Pandemônio

Meus deuses! Esse livro é totalmente perfeito... É a continuação de Delírio, e pra acabar o livro a nossa querida escritora, Lauren Oliver, acabou com agente... Tipo, até a continuação chegar, vou morrer de curiosidade! : /


Bem, a história agora se baseia nas experiências da Lena, agora uma Inválida, na Selva. Com Alex, morto, ela têm que se superar e seguir em frente, independente de toda a dor, independente de todas as lembranças.

"Graúna: É melhor se acostumar logo. Tudo que você era, a vida que tinha, as pessoas que conhecia... Adeus. Não existe o antes. Só existe o que vem agora e o que vem depois".

Novos personagens... Uma nova vida... E um novo amor...

Lena volta a sua antiga terra, com uma missão: espionar a organização que transforma as pessoas em "zumbis". Mas, ela acaba sendo sequestrada pelos Saqueadores ( Inválidos que são psicóticos), junto com Julian, o filho do presidente dessa Organização.  
Depois de um tempo, presos juntos, com conversas e noites cheias de pesadelos, Lena acaba descobrindo que Julian não quer fazer a intervenção, e Julian descobre que ela é uma Inválida. Mas, quando ele descobre isso, é um pouco tarde demais, porque ele já foi "infectado" pelo Deliria, pelo Amor.

"Julian: Eu estou com medo.
Lena: Eu também.
Julian: Com você sinto menos medo."

A partir disso, a história vai se baseando nas experiências para fugirem e serem felizes, e você vai percebendo que é como se os papeis mudassem. A medida que a Lena vai conversando com o Julian, ela vai se lembrando do Alex, dizendo para ele as mesmas coisas que o Alex dizia. 
Mas para ela, o Alex estava morto.
Estava...

"Julian: Promete que vamos ficar juntos? Você e eu?
Lena: Prometo.
- Não acredite nela."



sexta-feira, 3 de maio de 2013

Frases do livro Razão e Sensibilidade:


Marianne: Seus olhos carecem de todo aquele espírito, daquele fogo que anuncia ao mesmo tempo a virtude e a inteligência. Além disso, receio mamãe, que ele não tenha um verdadeiro bom gosto... Admira como um apaixonado não como um connoisseur. Para me satisfazer essas característica precisam vir juntas. Eu não poderia ser feliz com um homem cujo gosto não coincidisse com o meu. Ele tem de entrar em todos os meus sentimentos; os mesmos livros, a mesma música devem nós encantar... Mamãe, quanto mais conheço o mundo, mas me convenço de que jamais encontrarei um homem que posso realmente amar. Sou tão exigente!

"Bastou mencionar a sua diversão predileta para levá-la a falar. Ela não conseguia permanecer calada quando esses assuntos eram mencionados, e não era nem tímida nem reservada quando se tratava de discuti-los."

Marianne: Isso é justo? Será que minhas idéias são tão poucas?

"Marianne começava a perceber que o desespero que tomou conta dela, de jamais encontrar um homem que pudesse satisfazer suas idéias de perfeição haviam sida temerárias e injustificáveis. Ele era tudo o que - naquela hora infeliz ou em qualquer época mais brilhante- a sua fantasia imaginara ser capaz de atrai-la, e o comportamento dele mostrava que seus desejos eram, a este respeito, tão ardentes quanto eram as suas grandes capacidades."

"Não quis sílabas onde ações falaram com tanta clareza."

Marianne: Haverá felicidade no mundo maior que essa?   

Edwart: Desejo, como todo mundo, ser muito feliz, entretanto, como todo mundo, tem de ser do meu jeito. O prestígio não me trará fama.
Marianne: O contrário é que seria estranha! Que têm a ver riqueza ou prestígio com felicidade?

Marianne: Na minha idade, as opiniões são bastante firmes. Não é provável que eu veja ou ouça algo que as modifique.

Charlotte: Estou tão contente por finalmente termos nós conhecido. E agora espero que sejamos grandes amigas."

Marianne: Elinor, fui cruelmente usada...Pelo mundo inteiro, contudo não pelo coração. Eu prefiro acreditar que todas as pessoas que conheço se uniram para arruinar minha reputação junto a ele, a acreditar que sua natureza seja capaz de tamanha crueldade...

" Mas enquanto a imaginação das outras pessoas as levar a fazer julgamentos errados sobre a nossa conduta e a avalia-la de acordo com aparência superficial, nossa felicidade estará sempre a mercê do acaso"  

Coronel Bradon: Eis o caráter dele: perigoso, debochado e pior ainda. 

Sra. Dashwood: Mas lembre-se que a dor que separa dois amigos é sentida por todos, as vezes, seja qual for nossa educação e condição social. Conheça sua própria felicidade.


Marianne: Tão calma! Tão alegre! Como aguentou?
Elinor: Sentindo que estava fazendo o meu dever.

Elinor: E afinal Marianne, por mais fascinante que seja a ideia de um único e constante amor e apesar de tudo o que se possa dizer sobre a felicidade de alguém depender  completamente de uma pessoa determinada, as coisas não devem ser assim, nem é adequado ou possível que seja.

Marianne: E mesmo assim ainda o amava!
Elinor: Sim. Entretanto não amava só ele; o bem estar dos outros é importante pra mim , e por esse motivo queri poupa-los de como me sentia. Agora já consigo pensar e falar sobre isso com pouca emoção. Não queria que sofressem por minha culpa, pois lhe garanto que não estou mais sofrendo muito. Tenho muitas coisas que me dão apoio.

"Seu coração estava realmente aflito."

"Sentiu com toda a dor do remorso continuo, lamentou amargamente nunca ter se esforçado na vida, mas aquilo só lhe trouxe a tortura da penitência, sem a esperança de corrigir-se. Seu animo ainda estava tão debilitado que ela ainda não acreditava ser impossível qualquer esforço e, assim, aquilo só a desanimava ainda mais." 

Elinor: As vezes somos guiados pelo que dizemos de nos mesmos e com muita frequência pelo que outras pessoas dizem de nós sem que paremos para refletirmos e julgarmos.

"Ah, como passava devagar o tempo que ainda as mantinha na ignorância."

Marianne: Seu eu pudesse conhecer o coração dele, tudo ficaria mais fácil.

" Isso era alguma coisa, alguma coisa em que depositar esperanças."

" Ela se sentiu oprimida e vencida por sua própria felicidade, e como felizmente a mente humana esta sempre disposta a se familiarizar com facilidade a qualquer mudança para melhor, foram necessárias várias horas para acalmar os ânimos ou dar alguma tranquilidade a seu coração."

Marianne: O futuro será a minha prova.

Razão e Sensibilidade


Um romance da escritora Jane Austen, onde duas irmãs, tão intensas nós sentimentos, mas tão diferentes na hora de demonstra-los, narram suas histórias envolventes.

Elinor


"Elinor, a filha mais velha, cujo conselho foi tão eficiente, possuía uma força de entendimento e uma frieza de julgamento que a qualificavam, embora tivesse apenas dezenove anos, para ser a conselheira da mãe(...). Tinha um excelente coração, um temperamento afetuoso e sentimentos fortes; mas sabia como governá-los. Isso era algo que a mãe ainda tinha que aprender e que uma das suas irmãs resolvera que jamais lhe seria ensinado." 
Elinor nunca demonstrou seu sentimentos pois sabia que as pessoas poderiam usa-los contra ela, sendo sempre muita atenciosa com o que dizia e demonstrava. Era fina, inteligente e amava Edwart, apesar de não demonstrar isso sempre.
Edwart era um jovem que dependia muito da herança da mãe, que por sua vez queria que ele se casasse com outra mulher. Mas ele nunca concordou com isso, o que deixava sempre Elinor tranquila.
Entretanto, um dia, ela descobre algo que lhe corta a fala, o pensamento e o coração. Mas, diferente de Marianne, ela não demonstrou para ninguém guardando para si mesma o sofrimento de ter o coração quebrado.
"Elinor sentou-se a escrivaninha assim que ele saiu e entregou-se ao trabalho... E se com aquela conduta, não diminuiu seu sofrimento, pelo menos evitou que ele aumentasse desnecessariamente, e poupou a mãe e as irmãs de muitas preocupações por sua causa."  


Marianne


" Era sensível e inteligente, mas intensa em tudo: suas angustias e alegrias não tinham limites. Era generosa, agradável, interessante: era tudo menos prudente. A semelhança entre ela e a mãe era impressionantíssima."

Marianne é uma garota, de aproximadamente 17 anos, que sempre teve medo de não encontrar o seu "príncipe encantado", pois para ela, o homem certo deveria ter todos os gostos idênticos ao dela. Se não era desse modo, qualquer pessoa que apontasse uma opinião diferente da dela fizesse um comentário, mesmo indiferente , poderia ferir seus sentimentos, que eram demonstrados com muita clareza.
Dessa forma, em uma tarde onde ela e sua irmã mais nova Margareth, faziam uma caminhada pelo bosque, uma chuva muito forte cai e Marianne acaba caindo e se machucando, e Margareth corre para casa em busca de auxilio. Sozinha ela é encontrada por um jovem cavalheiro, Willoughby, que a socorre. 
Depois disso e de várias tardes conversando, eles acabam se apaixonando.
" Quando ele estava presente, ela não tinha olhos para ninguém. Tudo que ele fazia era certo...É claro que tal conduta fez que rissem enormemente deles, ainda assim o ridículo não os incomodava e pouco parecia irrita-los."
A história desses dois é tão bonita, eles se encaixam em tudo, opiniões e gostos. Mas Willoughby, após ficarem noivos secretamente, sai da cidade sem dar explicações concretas para Marianne e a família. Ela, fica muito depressiva e todo mundo se preocupa com sua saúde.
Com isso, outro pretendente assume seu lugar, o Coronel Brandon, mas ela estava tão apaixonada por  Willoughby e não enxergava o Coronel, e apesar sabendo dos sentimentos dele por ela possuía apenas uma opinião: ele era muito velho para ser seu marido.
Depois de alguns meses, com o objetivo de rever seu amado, embarca com a irmã e a sra. Jennings para Londres, e após dias noites de insônia e cartas não correspondidas, Marianne descobre algo que quebrara seu coração em dois.

Margareth


"Margareth, a outra irmã, era uma menininha alegre e de bom caráter; no entanto, como já adquira uma boa dose do romantismo de Marianne, sem ter muito da sua inteligência, aos treze anos ela não prometia chegar ao mesmo nível das duas irmãs num período mais avançado da vida"  
O livro não fala muito sobre Margareth, mas no final, ela é a única das irmãs que continua morando com a mãe, para a alegria da sra.Dashwood.